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O neuromarketing é uma área da ciência que une o marketing à neurociência. Basicamente, o neuromarketing tenta prever, através de estudos sobre o funcionamento do cérebro, quais ações e estratégias são mais efetivas para conquistar um cliente. O propósito maior dessa ciência é, então, entender o que influencia na prática as atitudes de um consumidor.

Assim como outros estudos de comportamento cerebral, o neuromarketing analisa respostas cerebrais a determinados estímulos relacionados ao consumo.

Sendo assim, separamos algumas dicas valiosas para que você consiga combinar o neuromarketing com o seu conteúdo.

  • Faça um conteúdo simples: seja objetivo, específico e sucinto ao apresentar algo. Lembre-se sempre, também, de utilizar exemplos para que as pessoas possam visualizar melhor.
  • Faça um uso inteligente das emoções: lembre-se que apelar para o lado emocional pode funcionar, portanto, tenha sempre como objetivo gerar alguma reação emocional positiva, como diversão ou humor no público.
  • Utilize imagens: a navegação em um ambiente bem ilustrado é sempre mais agradável aos olhos e, consequentemente, ao cérebro. Ocasionalmente, combine esta dica com a anterior e use imagens que despertem alguma sensação boa nos usuários.
  • Capriche no início e no final dos seus conteúdos: as extremidades de uma publicação são extremamente importantes. No começo, é necessário ser chamativo e mostrar que o conteúdo é relevante e oferece algo importante. Já no final, faça questão de ‘fechar com chave de ouro’ para deixar uma boa impressão.

É importante frisar que o neuromarketing não visa manipular as pessoas, e sim ajudá-las a compreender o valor que um produto ou serviço pode oferecer. Com isso, o consumidor tende a ficar mais satisfeito com suas decisões.

E você, o que acha de associar técnicas de neuromarketing ao seu conteúdo?

O neuromarketing é um campo novo do marketing que estuda as noções básicas da neurociência para ter informação sobre o comportamento do consumidor.

Este conhecimento, sem dúvida, traz uma melhora à gestão dos recursos e diminui os custos vinculados aos estudos experimentais, pois dispõe de mais conhecimento graças à contribuição da neurociência.

A neurociência tem alcançado nos últimos anos uma enorme importância em diversos campos de aplicação como consequência do progresso conquistado no conhecimento de nosso cérebro e do sistema nervoso em geral. Este estudo realizado pela neurociência sobre o comportamento do sistema nervoso permitiu a antecipação de condutas e, em um nível maior, compreender o complexo funcionamento de nosso cérebro.

Então, atento à necessidade de estar sempre um passo a frente quando o assunto é aumentar as vendas e elevar o “moral” de qualquer produto, o marketing levou em conta os benefícios da neurociência e criou uma pesquisa de mercado denominada neuromarketing.

Sabe-se que tanto as emoções como os mecanismos inconscientes são produzidos em nosso cérebro, por exemplo, apresentam um papel essencial na tomada de decisões e nada melhor que o neuromarketing para resolver essa questão.

Basicamente, o neuromarketing está baseado em certas medições físicas e mentais realizadas pela neurociência em diversos indivíduos. A partir disso, são estabelecidas conclusões determinantes sobre o comportamento das pessoas na hora de comprar ou manifestar interesse por determinado tipo de produto.

Em termos mais simples, o neuromarketing é uma ferramenta fundamental do marketing que compreende a tomada de decisões do consumidor no mundo dos negócios.

No entanto, vale destacar, que para ingressar na área do neuromarketing é necessário ter conhecimento nas áreas de marketing e neurociências.

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Os estudos recentes de neurociência têm mostrado como o cérebro humano responde a estímulos, em um nível sub-consciente. Prato cheio para o marketing, que cada vez mais aproveita brechas em nossa mente para vender mais, o que faz todo sentido, já que 95% das decisões que tomamos acontecem desta forma.

Conheça 7 princípios de neuromarketing que serão bastante úteis para aprimorar seus anúncios e páginas na internet:

1) Mostre as diferenças com clareza

A mente humana não é boa em comparações muito próximas. Facilite este esforço com comparativos claros entre produtos ou serviços, mostrando graficamente benefícios e o que o consumidor ganha ou deixa de ganhar em cada opção.

2) Reduza as opções

O cérebro humano não gosta de ficar indeciso, preferindo muitas vezes não decidir do que ter que empreender esforços em uma decisão complexa. Por isso, reduza o número de opções à disposição do consumidor.

3) O contexto influencia a percepção

A mente avalia o valor de algo considerando o ambiente onde a experiência ocorre. Ou seja, um mesmo produto, com a mesma qualidade, pode ter um valor percebido maior em um local que estimule esta percepção.

Para você poder visualizar melhor este princípio do neuromarketing, vamos fazer um exercício. Qual dos círculos na imagem abaixo é o maior? O círculo da esquerda rodeado por bolas menores ou o círculo da direita rodeado por bolas maiores?

 

 

Se a sua resposta é que um dos círculos é maior que o outro, ela não está certa. Isto porque os dois círculos têm o mesmo tamanho, o que mudou foi a perspectiva sobre eles. Essa percepção pode ser explicada pelo fato de compararmos tudo que analisamos com fatores externos.

4) Cuidado na hora de falar sobre dinheiro

A simples exibição de imagens relacionadas a dinheiro dispara ao cérebro estímulos relacionados a um egoísmo e egocentrismo maiores.

Este tipo de apelo deve ser evitado em produtos de alto valor agregado e usado somente em produtos ou serviços que de fato gerem um ganho financeiro imediato.

5) Mostre os preços mais altos antes

Quando você mostra um preço pela primeira vez, estabelece uma “âncora” na mente de seu consumidor. Tudo mais que for visto depois será comparado com este valor inicial. Por isso, se quiser dar a impressão de que algo é barato, mostre algo mais caro antes.

Voltando a falar sobre percepção de valor, uma estratégia muito utilizada é a criação de um “produto âncora”. Este é um produto criado simplesmente para elevar a percepção de valor do produto que você realmente quer vender, funcionando como parâmetro comparativo.

Digamos que você queira comprar uma televisão e você precisa escolher uma das três opções indicadas na imagem abaixo. Qual você escolheria?

A resposta da maioria de vocês provavelmente será a opção dois, a TV Toshiba de 42’ por $850. Isto porque foi criada uma precificação que leva o consumidor a perceber mais valor no segundo produto.

A primeira opção é uma TV pequena com um preço relativamente baixo e a terceira opção é uma TV grande com preço bem alto, o que dá à segunda opção uma percepção de custo/benefício.

6) Positivismo ao se comunicar

Você sabia que somos extremamente pessimistas com as palavras que usamos no dia-a-dia? Muitas vezes coisas positivas se tornam negativas, só pela forma que falamos.

Por exemplo na frase, “Você vai à São Paulo, não é?”, estamos trazendo uma carga negativa desnecessária para a frase quando poderíamos dizer, “Você vai à São Paulo, certo?”.

Uma coisa curiosa que ilustra bem esse sentido de positivismo é como a Europa, a Ásia e a América do Norte se comunicam ao anunciar promoções, tratando-as de uma forma positiva.

Ao ir em qualquer loja que está oferecendo algum tipo de desconto nestes lugares, o desconto é representado pelo símbolo de mais (+) e não pelo de menos (-) como feito aqui no Brasil.

Isto para dizer para o consumidor que ele ganhou um determinado percentual de desconto, trazendo uma sensação de ganho para o consumidor.

A forma como você se comunica vai determinar seu resultado, e se você conseguir ser sempre positivo, o resultado tende a ser positivo também.

7) Evite números redondos

Valores como R$ 48,99 são melhor fixados pelo cérebro e passam uma impressão de exatidão, facilitando a ancoragem.

A diferença entre o preço quebrado e o preço redondo é mínima, mas seu efeito causa no consumidor um impacto psicológico,  aumentando o valor percebido do produto/serviço.

A utilização do neuromarketing é uma crescente tendência mundial pois simplesmente perguntar ao consumidor o que ele pensa e sente não tem sido eficaz para gerar informações suficientes para a tomada de decisões e definir estratégias. Ao aplicar estas dicas que fornecemos, os seus anúncios e páginas na internet com certeza terão muito mais impacto no consumidor e, consequentemente, trará muito mais resultados.