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O primeiro passo ao dar início a um artigo para o Marketing de Conteúdo é verificar quem é a Persona. A Persona se trata de um método de segmentação ao qual o negócio quer atingir no mercado. É o cliente ideal entre aqueles que fazem parte do público-alvo. Aliás, a segmentação de mercado é uma maneira de conhecer o público e definir a estratégia de atuação.

Para criar a persona ou cliente ideal é necessário fazer uma combinação de dados reais e dados fictícios. É necessário usar as principais características, hábitos, interesses e gênero. Posteriormente, as diversas características que uma empresa reunir, afim de criar uma persona, poderá determinar não só uma, mas sim, um grupo de clientes ideais.

Ao criar uma persona, a empresa poderá entender de maneira mais clara quem é o cliente e as necessidades que esse cliente possui porque isso fará com que a empresa saiba como atingi-lo de forma direta e perfeita. Com a elaboração desta ferramenta e conhecendo melhor a persona há a possibilidade de aumentar a movimentação do site e, principalmente, obter sucesso com as estratégias de marketing, assim aumentando o número de vendas.

Elaborar um conteúdo bem escrito, com uma estrutura boa não é o bastante para se ter sucesso. A estratégia usada tem a intenção de produzir conteúdo certeiros e que atinjam as pessoas interessadas no produto, o que torna mais fácil o curso do trabalho.

Qual a diferença entre Público-Alvo e Persona?

O público-alvo age de forma mais abrangente, podendo haver vários grupos com diferentes segmentos. Todas as pessoas com possibilidade de se interessar pelo produto e serviço prestado se torna um potencial cliente. O público-alvo possui uma definição mais ampla, sem citar os hábitos específicos. Já a persona foca no detalhe que o público-alvo tem de especial. A definição é mais específica, fala detalhes sobre o trabalho e os hábitos. Ela busca o consumidor ideal.

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Fonte: Idealmarketing, Klickpages

Imagem: Pexel

Para início de conversa, a persona pode ser definida como a pessoa ideal para o seu negócio. Ou seja, nada mais é que um personagem fictício em que você criará de acordo com as características dos seus clientes ou do público que deseja alcanças – seu público-alvo.

“Théo possui 21 anos e não vê a hora de montar seu próprio negócio. Ele começou a faculdade de Marketing com o objetivo de aprender mais sobre empreendedorismo criativo. Júlio estuda pela internet e ama ler conteúdos online no tempo livre. Pretende se casar assim que possuir uma estabilidade que os possibilitará de viver bem e viajar o mundo.”

Nesse exemplo quase se identifica o desenho da pessoa, certo? Dessa forma é a persona de uma empresa. É um desenho de um personagem que é feito de acordo com coleta de dados e pesquisas sobre o cliente.

Se formos comparar, o público-alvo abrange muito mais gente que a persona. Por isso é importante se ter conhecimento da persona da sua empresa. Ter esse conhecimento evita criar conteúdo irrelevante para o cliente, por exemplo: Sabemos que Théo acompanha blogs e tem interesse em empreendedorismo, logo, dirigiremos conteúdos desse nicho para ele.

Entendeu a importância de se ter uma persona? Agora você já pode criar a sua!

 

Fonte: Dose de Marketing, Espaço Nave

Se você trabalha em uma empresa que está entrando no mercado ou mesmo em uma empresa grande e já consolidada, mas que está querendo lançar um produto/serviço novo, talvez já tenha passado pelo seguinte dilema: como construir uma estratégia de marketing de conteúdo se eu não sei quem é a minha persona?

Uma das maneiras mais fáceis de conhecer uma persona é por meio de entrevistas exploratórias com seus próprios clientes. Afinal, quem representa melhor o perfil que você quer atingir senão aqueles que utilizam seus produtos/serviços?

Por outro lado, se você ainda não tem clientes, saber com precisão (sem achismos!) qual é o perfil do público que você quer atingir pode ser bem desafiador, não é mesmo?

Neste post, vim te mostrar que não é tão complicado assim. Existem outras maneiras de traçar uma persona que represente o potencial cliente ideal da sua empresa. E mesmo que você tenha um número alto de clientes e já tenha construído uma persona, todas essas técnicas abaixo poderão te ajudar a desenvolver um perfil ainda mais completo.

Pesquisa de persona “tradicional”

Imagino que você já tenha lido outros conteúdos sobre persona e que todos te digam para entrevistar seus clientes. O que faz total sentido, já que ela nada mais é que uma representação semifictícia (consideramos semi por ser baseada em fatos reais) do seu cliente ideal.

Nesse caso, o processo de construção passa basicamente pelas seguintes etapas:

1. Definição de perguntas estruturadas que te ajudem a construir o perfil, que de forma geral, abordam as seguintes as questões:

  • Idade;
  • Gênero;
  • Escolaridade;
  • Cargo;
  • Motivos e objetivos que levaram a comprar o produto/serviço;
  • Desafios que a sua empresa ou o seu produto ajudam a superar;
  • Canais em que a pessoa acompanha conteúdo;
  • Formatos de conteúdo que gosta de consumir.

2. Envio do questionário para a base de clientes ou até mesmo fazer contato por telefone;

3. Compilação e análise das respostas;

4. Construção da persona;

5. Validação com o time de marketing e o time de vendas, a partir da percepção deles também;

Nesse formato de pesquisa, não é preciso entrevistar um alto volume de clientes. Como as perguntas são abertas, é possível aprofundar e obter muita informação relevante e detalhada.

Para conseguir um alto volume de respostas, que seja estatisticamente representativo do seu mercado, existem outras maneiras, que vou abordar no próximo tópico. Um formato não exclui o outro, pelo contrário, se complementam!

Pesquisa de persona sem clientes

Se você não tem a possibilidade de entrevistar clientes ou se quer deixar sua persona ainda mais completa, validando-a a partir de dados de mercado e de comportamento do público-alvo, você pode realizar uma das (ou todas) as seguintes formas.

A partir de estudos feitos via pesquisas de mercado, pesquisas com a base de contatos, análise do Google Analytics e avaliação competitiva dos concorrentes, você poderá montar uma persona sem achismos.

Guia Completo do Google Analytics

1. Pesquisa de mercado
Uma das melhores opções para conhecer o seu público ou até mesmo o interesse pelo produto/serviço que você está lançando é por meio de pesquisas de mercado.

As principais vantagens desse modelo são:

  • Conseguir coletar um volume mais alto de respostas, por ser mais escalável;
  • Combinar dados quantitativos (que geram informações estatísticas) e dados qualitativos, que geram informações aprofundadas, relevantes e específicas;
  • Representar o seu público-alvo de forma ainda mais fiel à realidade, por seguir padrões estatísticos de amostragem e coleta;

As principais desvantagens são:

  • O processo de coleta pode ser mais longo, porque pode ser necessário que a pesquisa se mantenha em execução por mais tempo para chegar ao número de respondentes desejado;
  • O custo envolvido em geral é mais alto, já que, para alcançar o público-alvo, você pode precisar contratar painéis de respondentes terceirizados ou até mesmo uma empresa de pesquisa para desenvolvê-la.

O que é público-alvo

Público-alvo ou target é um recorte demográfico, socioeconômico e comportamental de um grupo que a empresa determina como futuros consumidores do seu produto ou serviço. É para ele que as ações de marketing e vendas serão direcionadas.

Para criar um público-alvo são considerados, dentre outros, dados como:

  • Idade;
  • Sexo;
  • Formação educacional;
  • Poder aquisitivo;
  • Classe social;
  • Localização;
  • Hábitos de consumo;

A definição de público-alvo foi por muito tempo o primeiro passo de qualquer estratégia de marketing e, geralmente, era definido um público-alvo para cada produto.

Agora, considerando as mudanças no mercado, o comportamento do consumidor, a relação com as marcas na era digital e a necessidade de criar estratégias segmentadas — e não mais em massa — tornou-se necessário entender mais a fundo quais são os fatores que levam pessoas a comprar.

Assim, nascem outros conceitos para entender mais a fundo o comportamento de consumo, como o de cliente ideal (Ideal Customer Profile ou ICP) e o de persona, conhecido como a personificação do público-alvo.

Exemplo de público-alvo

Homens, entre 25 e 35 anos, residentes no Paraná, com formação superior,  classe B, renda entre R$ 2000 e R$ 5000, que são apaixonados por futebol e não são sócios do seu clube do coração.

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O que é cliente ideal ou Ideal Customer Profile (ICP)

O Ideal Customer Profile é uma descrição que resume o seu melhor cliente. Aquele que se identifica com o seu negócio, é engajado, entende o uso do seu produto/serviço, tem constância de uso e suas necessidades são supridas com bons resultados.

Com base nas experiências do seu negócio, pense: que tipo de empresa ou de pessoa seria o seu cliente dos sonhos? Quem seria o melhor cliente para você vender? O exercício de criação do cliente ideal pode ser aplicado tanto para negócios B2B (empresas que vendem para outras empresas) como B2C (empresas que vendem para o cliente final).

Quando falamos de criar o ICP para B2B (empresas que vendem para outras empresas), pensamos em dados de empresas como mostramos abaixo:

  • Segmento de atuação;
  • Porte da empresa ideal (número de funcionários);
  • Localização da empresa ideal;
  • Estrutura de equipe;
  • Maturidade;
  • Ciclo de vendas;
  • Ticket médio;

Já quando falamos em criar o ICP para B2C (empresas que vendem para cliente final), usamos dados que caracterizem um bom cliente:

  • Nível de engajamento com a marca;
  • Frequência de compra;
  • O quanto conhece o seu produto;
  • O quão importante seu produto é para ele;
  • Potencial de recomendação do produto;
  • Ticket médio.

Abaixo, um exemplo de uma empresa B2B (empresa que vende para outras empresas) que vende maquinário industrial para cozinhas profissionais e criou o perfil do cliente dos sonhos (restaurantes e lancherias) baseado em seu histórico de dados dos clientes que já compraram.

Exemplo de cliente ideal

Empresas do setor alimentício (restaurantes e lancherias), com mais de 50 funcionários, localizadas na Região Sul do país, com funcionário dedicado a área de compras que perceba valor na aquisição de maquinário importado, com ciclo de vendas médio de 2 meses e ticket médio de R$ 5.000.

O que é buyer persona

Buyer persona é um personagem fictício construído a partir de etnografia de pessoas reais, com características psicológicas, que representa um grupo com qualidades e comportamentos parecidos.

Para criação de buyer persona leva-se em conta dados como:

  • Idade;
  • Cargo;
  • Hábitos;
  • Frustrações;
  • Desafios;
  • Crenças;
  • Hobbies;
  • Estilo de vida;
  • Hábitos de compra;
  • Quais mídias preferem;
  • Quem os influencia;
  • Quais tecnologias usa;
  • Onde busca informação;
  • Critérios de decisão na hora da compra;
  • Momento da jornada de compra em que se encontra.

Para um mesmo produto ou serviço podem ser criados diversos perfis de personas. Para criar cada uma delas, é importante pensar se representam um grupo significativo de clientes — seja pela quantidade de pessoas, potencial de compra e influência que têm ou papel que têm no caminho para atingir os objetivos da empresa. O número de personas também varia de acordo com o tipo de negócio — nossa sugestão é que sejam criados até cinco perfis de fato relevantes.

E ai, aprendeu a diferença? Se ainda tiver dúvidas nos pergunte que não exitaremos em esclarecer! 🙂